domingo, 20 de abril de 2014

Cleptocracia: governado por ladrões

Diário da Manhã
André Junior
Ensina Calil Simão, que a corrupção política corresponde ao uso do poder público para proveito, promoção ou prestígio particular, ou em benefício de um grupo ou classe, de forma que constitua violação da lei ou de padrões de elevada conduta moral. Um estado de corrupção política desenfreada é conhecido como uma cleptocracia, o que literalmente significa "governado por ladrões". Um estado governado por políticos e líderes gatunos é um estado cleptocracia. O termo “cleptocracia” é de origem grega e num conceito mais simples é toda uma região ou país governado e administrado de forma a beneficiar financeiramente somente os governantes, por meio de desvios de verba e lavagem de dinheiro. Na prática, a nação deixa de pertencer  a governo de Estado de Direito, desrespeitando a constituição, as hierarquias de poderes e os direitos inerentes de cada cidadão. O poder passa a ser discricionário por parte de autoridades que tomaram o poder ou manipularam as eleições para se manterem no cargo. Segundo o biólogo norte-americano, Jared Diamond, há quatro maneiras do cleptocrata se manter no poder: - Desarmando o povo e se cercando de compassas; Destinando ao povo pequenos benefícios para iludi-lo e manter sua popularidade; - Utilizando o monopólio das armas e da guerra para a repressão; - Lançando uma ideologia política ou religião para justificar a instauração da cleptocracia. Toda corrupção política enfraquece as estruturas de uma sociedade e descuida dos reais problemas que um país enfrenta. A cleptocracia gera um clima de oportunismo e de esperteza entre as pessoas. A precária legitimidade do sistema político-representativo no Brasil deita raízes, em grau alarmante, nas fraudes à consciência dos cidadãos convocados às eleições. Entre as mais perversas, figuram as doações eleitorais que as pessoas jurídicas (empresas) fazem a candidatos e partidos para alçá-los ao poder. Os bem-sucedidos nos pleitos por efeito da derrama tornam-se vassalos dos doadores, agora investidos de crédito "moral" para exigir-lhes o patrocínio de privilégios. Fonte Pesquisa: OAB – Portanto Saul Quadros disse: Não é possível conviver-se com este estado de coisas, com o "faz de conta" de que nada está acontecendo ou aconteceu e, por isso mesmo, ninguém é punido. O processo de corrupção no Brasil espalhou-se por todo o território nacional. Organizou-se em núcleos poderosíssimos que se locupletam a fartar. O nível de apropriação (roubo) de recursos públicos chegou a níveis inimagináveis. É preciso instalar-se, no País, uma faxina ética em larga escala, doa em que doer. Não há espaços para a corrupção e comportamento cleptocrático para o homem de bem, o jovem idealista, o empresário correto, o autêntico líder sindical, o político sério e o juiz honrado. Inexiste a alternativa proposta para quem é decente, para quem acredita no Brasil, para quem deseja realmente que o povo brasileiro saia da miséria em que vive ou da dependência das "esmolas públicas", também instrumento de corrupção política e eleitoral. Saul que é Presidente da OAB – Bahia- indignado com a situação que se encontra o sistema político. Nos estados e no Distrito Federal o que acontece é: Nepotismo - Funcionários públicos fantasmas - Lavagem de dinheiro - Sonegação de impostos - Absolvição de colegas condenados - Foro privilegiado – Venda ou compra de voto - Troca de partido por favorecimento próprio - Sequestro de salários de assessores - Peculato – Clientelismo - Troca troca de favores obscuros - repressão de opositores políticos – extorsão - Formação de quadrilha - Coronelismo – Emendas na constituição favorecendo tramóias – Mensalão - Evasão de divisas - Corrupção ativa - Sobras de campanha – Negociatas com doleiros e empresários corruptos - Superfaturamento em obras – e tantos meios usados para apossarem do erário público, que não conseguimos definir ao todo. É Preciso mais quantos motivos para o eleitor ter amor, digo amor não ao País, que podem achar que é pedir muito, mas sim, amor pela família ou amor próprio, e deixar de eleger canalhas? Quando iremos cansar de sofrer? Somos únicos culpados de tudo, somos informados de tudo o que acontece de errado nos palácios Brasil a fora, e vamos ás urnas e deixamos sempre tudo como o antes e o agora. Fechamos os olhos pra tudo de errado, e não podemos lamentar o futuro, pois de dois em dois anos temos o mecanismo de mudar tudo e todos, e somos sempre omissos! Dirão os eleitores despreocupados com situação de calamidade que passa o País por falta de honestidade das excelências: - Não há político bom, sempre são os mesmos que os partidos políticos nos apresentam pra serem votados, fica difícil, são sempre os mesmos! Sim é verdade, então há uma solução pra esse modo de cleptocracia partidária, não vote em nenhum nome. Assim, sendo a maioria de votos brancos, obrigam os partidos apresentarem novos candidatos, só assim tiramos do poder esse bando de marginais que há muitos anos estão no poder cuidando somente de si e seus interesses, e envergonham nossa pátria! Enganam a gente pregando que o voto é nossa arma, mas na verdade a arma é deles, dos malfeitores. Portanto temos que usar nossa arma o “voto Branco”. Chega de engolir candidatos empurrados goela abaixo.
(André Junior, membro da UBE - União Brasileira de Escritores - Goiás)

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