sexta-feira, 4 de outubro de 2019
quarta-feira, 17 de julho de 2019
terça-feira, 2 de julho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
Título de PÓS-DOUTOR... Isso NÃO EXISTE!
PÓS-DOUTOR NÃO EXISTE!
Pós-doutorado não é curso, não emite diploma e não concede título. É estágio realizado por doutores
em cursos de pós-graduação de outras instituições. O máximo que pode ser
certificado é que fez o estágio e cumpriu suas obrigações.
É ridículo ver pessoas
colocando no seu currículo e nos textos que publicam: Pós-Doutor em
"xxxx"; Pós-Doutor "beltrano" profere palestra; Pós-Doutor
"ciclano" publica novo livro... etc... etc...
Segundo o CNPq (site):
Bolsas de
pós-doutorado são bolsas para projetos de pesquisa e não para pós-graduação. Estão
no link pesquisa e não no link pós-graduação; isso tanto em bolsas no país quanto
em bolsas no exterior. Ou seja, Pós-Doutorado não é curso, não tem diploma e,
portanto, não é título.
Segundo a CAPES
(site):
Pesquisa Pós-Doutoral - destina-se
a realização de estudos avançados por pesquisador com o título de Doutor há menos de 8 anos para
complementar a formação com desenvolvimento de projetos conjuntos e em parceria
com instituições de excelência no exterior, desde que nos últimos três anos não tenha realizado
estudos/pesquisas no exterior da mesma natureza.
Segundo a CAPES
(Regulamento Geral de Bolsas para o Exterior):
Pós-Doutorado
- modalidade que promove o aprimoramento profissional/ acadêmico por meio do
desenvolvimento de atividades de pesquisa em Instituição de Ensino e Pesquisa
estrangeira, por pesquisadores doutores com titulação obtida há menos de oito
anos.
PÓS DOUTORES I
Quando a pessoa coloca no CV que é Pós-doutor em alguma coisa, podem contar que é picaretagem. Ao contrário do mestrado e doutorado, pós-doutorado não é formação, mas sim um estágio de pesquisa que se faz, geralmente, em outra instituição. (João Feres Jr. - Cientista Político - IESP/UERJ)
Pós-doutorado, turismo acadêmico e benefícios indiretos.
Ao ver um cientista brasileiro se gabando do seu pós-doutorado, desconfie. Se a diferença entre o MBA no mundo e no Brasil é resultado da nossa falta de integração (além da regulação light da pós-graduação lato sensu, que garante autonomia universitária pare que as instituições usem os nomes que quiserem para seus cursos), o caso do pós-doutorado não pode ser explicado por isso, pois é resultado de um elitismo por parte de pesquisadores que deveriam ser mais bem informados. O pós-doutorado é usado no mundo para que os recém-doutores que não conseguiram empregos de professores assistentes possam continuar fazendo pesquisa, para conseguirem, no futuro, subir na carreira. Pós-doutorado não é título. Não existe pós-doutor e o PhD (doutorado) é o maior título acadêmico que existe. Por que então no Brasil muitos pesquisadores colocam no Lattes (currículo padrão dos acadêmicos brasileiros) o pós-doutorado quase como título? Por duas razões: no passado, quando o país vivia em crises cambiais constantes, fazer o pós-doutorado no exterior era um benefício indireto de ser professor de universidade pública. Muitos usavam o pós-doutorado como turismo acadêmico (prática comum em todo o mundo, especialmente na escolha de conferências), enquanto outros usavam a oportunidade para criar uma rede de contatos no exterior. De qualquer forma, a não ser que o pós-doutorado fosse para fazer parte de uma equipe de uma sumidade da área, essa experiência não é algo que deveria constar no currículo de forma destacada.
Conheço vários cientistas que estão fazendo pós-doutorado na NYU Shanghai. Todos estão dando o máximo para que suas pesquisas sejam publicadas, de forma a conseguir um emprego permanente em alguma instituição de ponta. No mundo a última qualificação de um cientista é o doutorado, mas no país da jabuticaba inventamos mais uma forma de discriminar pesquisadores, através de um “título” inexistente.
Acho pequena a visão brasileira focada em titulações como forma de diferenciação. Não usamos títulos somente como sinais no mercado de trabalho, mas também como outra forma de “elites” se manterem distantes da realidade de um país desigual. Mas se for para se fazer isso, que pelo menos deixemos de usar títulos inexistentes.
Por: Blog Rodrigo Zeidan
Doutor ou PhD? O que os títulos acadêmicos querem dizer
- Você acha que o título de PhD é maior que o de Doutor?
- Não se engane com o tal do PhD…
Parece que se Fulana é PhD ela tem um título mais importante do quem é Doutor (a). Afinal, ter um PhD não é para qualquer uma ou um… Ou seja, numa escala de importância, o PhD parece ser o último degrau. Certo?
Pois é, sinto informar, mas se você pensa assim, está enganada (o). As universidades federais brasileiras, tecnicamente, estão repletas de PhDs.
Ora, se é a mesma coisa, por que existem dois nomes? E o pior, duas siglas: D.r (a)1 e PhD?PhD = Doutor (a)
Vamos por partes.
PhD é a abreviação de Philosophiae Doctor. Já D.r1 (a) é a abreviação de Doutor ou Doutora. O Doutor ou Doutora é quem fez doutorado no Brasil. Quem faz o doutorado recebe o título de Doutor, como no meu caso, sou Doutor em Ciências, pelo programa de pós-graduação em Psicobiologia, da Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto. Tá vendo pela descrição que fiz no Brasil, certo?
Esse tipo de pós-graduação existe em outros países. Por exemplo, nos Estados Unidos quem obtém o título na mesma área que eu é PhD, não Doutor. Em outras palavras, o título é o mesmo, mas cada país rege a nomenclatura de forma diferente.
Por: Bruno Marinho de Sousa
segunda-feira, 24 de junho de 2019
Gastos do congresso
O que o Congresso gasta em um dia pagaria um ano de estudos de 10 mil alunos do ensino médio.
6 em cada 10 senadores brasileiros têm parentes na política.
Um estudo
realizado pela ONU em 2013 revelou que, considerando-se a paridade de
poder de compra, o custo de cada congressista brasileiro é o segundo
mais caro do mundo. Nós perdemos apenas para os Estados Unidos. Mas não
se sinta triste com a derrota – ainda estamos na frente de 108 países no
ranking.
Segundo os
autores da pesquisa, desenvolvida em parceria com a União
Interparlamentar dos Estados Unidos, o brasileiro carrega um fardo
equivalente a US$ 7,4 milhões todos os anos para cada um dos 594
parlamentares em exercício. Já nos Estados Unidos, país com um uma renda
per capita 3,7 vezes maior que a brasileira, cada assento do congresso
custa 9,6 milhões de dólares por ano.
6 em cada 10 senadores brasileiros têm parentes na política.
Os brasileiros cada vez menos elegem candidatos e cada vez mais coroam dinastias. Segundo um levantamento divulgado
pela organização Transparência Brasil, 49% dos deputados e 60% dos
senadores eleitos, em 2014, têm parentes na política. Ou seja, 6 em cada
10 senadores integram de alguma maneira um clã político. O estudo
mostra também que entre os novos deputados federais com menos de 35
anos, 85% deles pertencem a famílias que já têm atuação política.
Política definitivamente virou negócio de pai pra filho. Como a máfia.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
domingo, 19 de maio de 2019
domingo, 12 de maio de 2019
A dominação
A dominação é a probabilidade de obter obediência a uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis. A dominação é uma situação que se estabelece, na qual provável que determinadas pessoas obedeçam, sem que seja necessário recorrer à força, à ordens de determinado conteúdo. A autoridade é a forma pela qual se manifesta a dominação e a legitimidade é o que dá fundamento à autoridade. Na base de toda autoridade está a legitimidade. A dominação é o resultado desse exercício regular e constante da autoridade.
sábado, 11 de maio de 2019
Ideologia, segundo Althusser
A ideologia, para Althusser, é a relação imaginária, transformada em
práticas, reproduzindo as relações de produção vigentes. Na realização
ideológica, a interpelação, o reconhecimento, a sujeição e os Aparelhos
Ideológicos de Estado (AIE), são quatro categorias básicas.
Em seu discurso sobre a Ideologia é patente sua preocupação em
encontrar o lugar da submissão espontânea, o seu funcionamento e suas
consequências para o movimento social.
Para ele, a dominação burguesa só se estabiliza pela autonomia dos aparelhos (de produção e reprodução) isolados.
O mito do Estado, como entidade incorporada pelos cidadãos e como
instituição acima da sociedade, aparece, também no estruturalismo
marxista de Althusser sob a forma de "a instituição além das classes e
soberana". Assim os Aparelhos Ideológicos do Estado são a espinha dorsal
de sua teoria.
A teoria dos Aparelhos Ideológicos de Estado
constrói uma visão monolítica e acabada de organização social, onde
tudo é rigidamente organizado, planejado e definido pelo Estado, de tal
sorte que não sobra mais nada para os cidadãos. Não há mais nenhuma
alternativa a não ser a resignação ante o Estado onipresente e
absolutamente dominante.
A visão extremamente simplista dos aparelhos ideológicos como
meros agentes para garantir o desempenho do Estado e da ideologia atraiu
para Althusser as freqüentes críticas de funcionalismo. Isto se deve ao
fato de que ele não inclui nas suas preocupações questionamentos sobre o
surgimento desses aparelhos ideológicos e sobre sua lógica, conforme a
época. Não há a noção de continuidade histórica e cada fase é uma fase
em si, dentro da qual as diferentes instituições se articulam, sempre de
forma relativa. Assim a igreja - ou a religião -, por exemplo, não é o
resultado de uma sedimentação histórico-cultural de ideias e visões do
mundo, trabalho de séculos dos organizadores da cultura; não, a igreja é
a instituição e seu funcionamento só é captado dentro da lógica
respectiva do momento analisado. A dimensão da "tradição de todas as
gerações mortas que oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos" (Marx)
desaparece.
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