segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Coronelismo e o Cangaço

O Coronelismo e o Cangaço foram fenômenos, politico e social, ocorrido na República Velha.

Coronelismo

Coronéis, era assim que eram chamados os latifundiários que influenciaram politicamente a população humilde.

O Coronelismo é originário dos tempos do Brasil Imperial e existe até aos dias de hoje.Cangaçeiro LampiãoOs Coronéis existiam principalmente no nordeste brasileiro na época da Republica Velha. Eram proprietários de extensas áreas de terras e de açudes de água.

O Coronel era uma espécie de Senhor Feudal que exercia grande autoridade sobre seus vassalos, no caso a população pobre.

Para o povo humilde do nordeste, restava apenas a miséria e a fome. Buscando amenizar seus sofrimentos, muitos nordestinos procuraram a ajuda dos coronéis. Em troca do auxilio prestado, os coronéis exigiam a consciência politica do povo.

Em tempos de eleições, eram os coronéis que escolhia quem os eleitores deveriam votar. Os capatazes do coronelismo, os chamados jagunços, entregavam para os eleitores as cédulas de voto já marcadas.

Essa forma de votação ficou conhecida como Voto do Cabresto. Uma vez eleito os coronéis escolhiam seus próprios parentes como funcionários públicos, o que garantia a continuidade da sua família no poder politico local.

Em 1930, o Coronelismo entrou em decadência com a subida de Getúlio Vargas ao poder brasileiro.

O Cangaço

O Cangaço foi um fenômeno social nascido em oposição ao Coronelismo.

O Cangaceiro era uma espécie de sertanejo que sobrevivia praticando atos fora da lei.

Cansados de serem explorados pelos ricos fazendeiros e viverem na miséria, muitos nordestinos se organizaram em bandos armados para praticar saques e atos de vandalismo.

Agindo como mercenários, os cangaceiros aceitavam dinheiro dos próprios coronéis que os contratavam para matarem os seus inimigos políticos.

Os cangaceiros matavam sem piedade todos aqueles que cruzavam seus caminhos. O mais famoso cangaceiro da história brasileira foi Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.

O Governo Brasileiro via o Cangaceiro como um ladrão, bandido, malfeitor e assassino. Já o povo pobre do nordeste tinha uma visão diferente. Para eles o cangaceiro era uma espécie de Robin Hood que roubava dos ricos para dar aos pobres.

Após a morte de Lampião e Maria Bonita, os bandos de cangaço foi desaparecendo gradativamente no final da década de 30.

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